Haroldo Dutra Dias e o prefácio de "No Mundo Maior"

Haroldo Dutra Dias e o prefácio de "No Mundo Maior"

fonte -  http://ecoargaeeb.blogspot.com.br/2013/01/haroldo-dutra-dias-e-o-prefacio-de-no.html

Em palestra proferida na “Semana Espírita da União Espírita Mineira de 2012”, o orador espírita Haroldo Dutra Dias aborda um tema específico da Série André Luiz: a conexão entre o mundo físico e o espiritual. Concentra-se, para tanto, no prefácio de Emmanuel a No Mundo Maior (1947).
 
Como sabemos, a viagem reencarnatória está prenhe do mistério sobre o tempo de nosso retorno à pátria espiritual, o que aumenta nossa responsabilidade no que tange às ações para o cumprimento de nossa missão na Terra.
 
Haroldo comenta que, infelizmente, temos por hábito refletir sobre a morte somente quando ela entra em nosso círculo familiar ou no círculo estreito de nossas relações.
 
A cada segundo, espíritos de diferentes localidades terrestres passam para o plano invisível. A grande maioria, como enfatiza Emmanuel, constitui-se de “menores de espírito”.
 
Os espíritos que reencarnam na Terra ainda estão fazendo o percurso da animalidade para a condição de humanidade. Em outras palavras, “não chegamos a ser humanos por completo.”
 
A Providência não exige muito de cada um de nós. Não reclama a angelitude, como muitos pensam, porquanto reconhece nosso real estágio evolutivo.
 
Parte dos desvios morais e da falta de rumos existenciais deve-se à acomodação, à perda da vontade de viver e buscar a reformulação espiritual a todo tempo. “Navegamos sem rota”, elucida Haroldo.
 
Esse quadro se agrava com o materialismo, em particular na crença de que tudo se encerra com o túmulo – daí o cultivo imprudente do hedonismo, da satisfação de prazeres sem-conta. A criatura fica à deriva.
 
“A desencarnação não tem o condão de nos melhorar”, afirma Haroldo. Sim, porque a simples passagem à condição de espírito desencarnado não anula nossa personalidade, incluindo acertos e desacertos. Continuamos os mesmos, a não ser que façamos o esforço para o melhoramento.
 
Importa, então, a evolução consciente. Nosso desafio na Doutrina Espírita é encontrar o objetivo reencarnatório, compreendendo de maneira larga as razões para vivermos nas circunstâncias em que estamos. A obra de André Luiz posiciona-se no centro desse tema.
 



 

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