Regimento da reunião mediúnica - GM1
REGIMENTO DO GRUPO
MEDIÚNICO – GM1 (27 de junho de 1995, Elaborado por Jomar Teodoro Contijo)
I – Geral
1º
- Este regimento está submetido ao estatuto do LEMA (Lar Espírita Mãos de Amor)
e supervisão e orientação geral do DOM (Departamento de Orientação Mediúnica).
II – Os objetivos
2º
- O GM1 (Grupo Mediúnico 1) tem como objetivo principal o desenvolvimento,
educação, estudo e a prática da mediunidade nas diversas
tarefas que se apresenta, tais como desobsessão, irradiação e
orientação doutrinária em cooperação com os espíritos seguindo a orientação de
Kardec.
3º
- É também objetivo do GM1 coordenar e realizar juntamente com o D.O.M
(Departamento de Orientação Mediúnica) da AME-SRS o CIEM (curso Intensivo da
Mediunidade).
III – A estrutura
4º
- A reunião do GM1 será realizada semanalmente, aos sábados conforme cronograma
a seguir:
a) 17:00 h – Inicio com a prece inicial e
leitura do livro Pão Nosso(??)
b) 17:05 h – Inicio dos estudos (Livro Diálogo
com as sombras)
c) 17:30 h – Inicio das parte prática
d) 17:55 h - Prece final desenvolvida pelo doutrinador.
e) 18:00 h – Comentários finais sobre a
reunião
f) 18:10 h – Finalização da reunião
5º
- A reunião é privativa a seus membros. A presença de visitantes será
permitida com a aprovação de todos e deve ser avisada pelo menos uma semana de
antecedência.
6º
- O máximo de participantes do GM1 é de 12 pessoas. Se este número ultrapassar,
o grupo deve se dividir.
7º
- Em cada reunião, o relatório da reunião deverá ser realizado pelo doutrinador
da reunião. O relatório deve constar principalmente:
a) Data da reunião;
b) Número da reunião;
c) Ausentes e justificativas;
d) Resumo da parte prática (frisando os
comentários dos coordenadores espirituais e se foi gravada);
e) Horário de começo e término de cada
parte da reunião.
8º
- Todas as mensagens recebidas (oral e escrita), trabalhos escritos pelos
membros, relatórios e demais materiais relativos ao GM1 Serão guardados em
pasta confidencial da reunião.
IV – Pré-requisitos para
participar do GM1
9º
O pretendente a ser participante do GM1 deve ter os seguintes pré-requisitos:
a) Ser espírita;
b) Ter pelo menos um ano de atividades no
movimento espírita;
c) Ter cursado os módulos Básicos do CIEM
ou curso equivalente em instituição espírita reconhecida;
d) Ter visitado o grupo e ter passado
pelo período de experiência com o GM1;
e) Ter comprovadamente estudado o cap. 1
– A instrumentalização e cap. 2 – item 1 – Os encarnados do livro Diálogo com
as Sombras de Hermínio C. Miranda;
f) Conhecer o presente regimento.
10º
- Alguns destes pré-requisitos, com exceção dos itens a, d e f, podem ser
adiados para posterior execução em casos especiais e decididos por unanimidade
pelos membros do GM1.
V – As responsabilidades
dos participantes
11º
- Cada participante da reunião deve se comprometer com as seguintes
responsabilidades:
a) Chegar a reunião pelo menos às 16:55
h;
b) Preparo diário e semanal para a reunião;
c) Assiduidade às reuniões. A falta a uma
reunião sem justificativa implica no afastamento automático da pessoa
pelo grupo;
d) Sigilo sobre as manifestações, fatos e
conversas ocorridos na reunião;
e) Realização das atividades de casa;
f) Cuidar para o cumprimento deste
regimento;
g) Participar de alguma atividade de
estudo extra do GM1.
VI - Parte Teórica
12º
- A proposta de estudo deve partir de um membro do grupo e ser aceita
por unanimidade. A proposta de estudo aceita deve ser distribuída a todos os
membros e com prazo determinado para a finalização do mesmo.
VII
– Generalidades
13º
- O coordenador do grupo é o mesmo que assume a função de Doutrinador. Salvo em
uma situação particular em que o grupo decida por outra pessoa.
14º
- A doutrinação será feita por um membro escolhido e capacitado para a execução desta tarefa;
15º
- Aproximadamente de dez em dez reuniões deverá ser feita uma reunião de
avaliação, com avaliação escrita feita por todos os membros.
16º
- As perguntas instrutivas dirigidas ao plano espiritual dever ser no
máximo de cinco (5). Estas perguntas juntamente com a essência de suas
respostas devem ser anexadas ao relatório.
VII – Definições
17º
- Devem-se entender as palavras grifadas neste regimento com as visualizadas no
quadro a seguir.
Termos
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Definições
|
a)
Desenvolvimento
|
É
apurar a sensibilidade espiritual, a fim de tê-la nas melhores condições
possíveis de manifestação, aprendendo a emprega-la dentro das melhores
técnicas e visando finalidades elevadas.
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b)
Educação
|
É aperfeiçoar,
aprimorar e burilar. Educar uma faculdade ostensiva permitindo o intercâmbio
entre dois mundos.
|
c)
Estudo
e prática da mediunidade
|
Compreensão
e aplicação dos princípios espíritas à realidade existencial, a partir do
princípio da vigilância. Consiste no estudo sistemático da doutrina dos
espíritos em paralelo coma experimentação recomendada por Kardec.
|
d)
Desobsessão
|
Consiste
numa conversa com o espírito obsessor, uma reunião adequada para convencê-lo
de desistir de seu objetivo, encaminha-lo par ao caminho do perdão e de sua
própria evolução.
|
e)
Irradiação
|
Projeção
de pensamento e sentimento, movimentação de forças psíquicas em favor de
alguém, podendo inclusive fazer à distância.
|
f)
Orientação
Kardequiana
|
Orientação
fundamentada nas cinco obras da codificação do espiritismo, principalmente a
do livro dos médiuns.
|
g)
CIEM
|
Curso
modular que visa instruir sobre os princípios básicos da mediunidade.
|
h)
Prece
Inicial
|
Rogativa
simples na qual se solicita a proteção para os trabalhos, a colaboração dos
amigos espirituais, a inspiração e a predisposição para receber os
companheiros aflitos com a mor, tolerância e compreensão. Não deve ser longa
nem decorada ou em tom de discurso.
|
i)
Parte
Teórica
|
Parte
da reunião onde se dedica aos estudos objetivando o crescimento e harmonia do
grupo.
|
j)
Comentários
iniciais
|
Início
da parte teórica, antes da prece inicial, preparando para a mesma, na qual os
membros tem a oportunidade de relatar acontecimentos durante a semana, sendo
motivo de aproximação e harmonia do grupo.
|
k)
Parte
prática
|
Parte
da reunião na qual se dedica ao exercício da mediunidade, ao diálogo com os
espíritos e ao atendimento aos necessitados.
|
l)
Prece
final
|
Prece
realizada quando o coordenador espiritual não faz os comentários. Finaliza a
parte prática. Também não deve se longa e nem decorada, agradecendo pela
oportunidade de trabalho e por tudo que foi concedido.
|
m) Comentários do coordenador espiritual
|
Momento
em que o coordenador espiritual do gruo dedica aos comentários, orientações e
instruções doutrinárias ou não dos fatos ocorridos na reunião ou de aspectos
gerais aos participantes. São mensagens instrutivas estimulando o
crescimento, a confiança, o estudo e a vivência do evangelho de Jesus. Esta
mensagem, quando não houver restrições por parte do plano espiritual, deve
ser gravada. Normalmente, finaliza a parte prática da reunião.
|
n)
Auto-avaliação
|
Auto
avaliação que cada pessoa faz de si mesmo (suas atitudes, pensamentos,
palavras) e do grupo como um todo após a parte prática perante as
manifestações e acontecimentos de toda reunião, objetivando o crescimento
pessoal e do grupo como um todo.
|
o)
Comentários
finais
|
Comentários
de cada participante a respeito da experiência de cada um objetivando o
melhor aproveitamento, no qual um relata sua experiência, sensações,
aprendizado possibilitando maior harmonia e crescimento do grupo. Devem
obedecer uma disciplina para que
possam ser úteis a todos, não se prolongando por muito tempo. Os fatos
mais importantes devem ser resumidos no relatório do dia.
|
p)
Visitantes
|
Somente
em casos excepcionais se justifica a presença de pessoas estranhas ao grupo,
essa medida se faz necessária para evitar incidentes e dificuldades pondo em
risco a harmonia e a segurança das tarefas. O grupo, para aprovar uma
solicitação de visita obedece aos seguintes critérios: intenção, necessidade,
preparação (doutrinária, física, psicológica e emocional) do pretendente.
|
q)
Justificativa
|
Se
houver necessidade do não comparecimento à uma reunião, o grupo deve ser
avisado com pelo menos uma semana de antecedência e os motivos esclarecidos.
Os motivos devem ser reconhecidos pelo grupo como justos para uma ausência da
reunião. A justificativa posterior a ausência só será permitida em casos os
quais comprovadamente não havia condições de aviso prévios a nenhum membro do
grupo.
|
r)
Período
de experiência
|
Período
em que o pretendente se dispõe para se adaptar ao ritmo do grupo, quanto aos
estudos e a integração ao mesmo. O grupo também avalia as condições do
pretendente, sua experiência em outros grupos, seu tipo de personalidades:
ajustado, tranquilo, leal, disciplinado ou agressivo, crítico, fechado, mal
humorado. Que tipo de trabalho que pretende realizar, que tipo de mediunidade
possui? Tem conhecimento teórico da doutrina? Relaciona-se bem com as
pessoas? Se estas e outras indagações foram atendidas satisfatoriamente, será
considerada a possibilidade de recebê-lo no grupo. Se o pretendente realmente
desejar participar deve certificar-se de que este disposto a um trabalho
consecutivo e disciplinado.
|
s)
Preparo
diário e semanal
|
Todo
trabalho sério e bem feito deve ter seu devido preparo. No caso do grupo
mediúnico é imprescindível o preparo adequado. Este preparo consiste em
manter o equilíbrio psicológico, emocional e biológico, tanto semanalmente
como no dia da reunião. O preparo semanal constitui-se no esforço contínuo de
se melhorar. O dia destinado à reunião exige renúncias diversas: moderação e
vigilância. É um dia de recolhimento íntimo, leituras edificantes, pensamento
no bem, alimentação frugal, evitando sobrecarregar o estômago e o desgaste
físico. Deve-se cuidar do corpo, evitar vícios, irritações e emoções fortes
que prejudique o equilíbrio físico e psíquico.
|
t)
Atividades
de casa
|
São
tarefas distribuídas aos membros do grupo para a realização fora do período
da reunião. Geralmente são meditações pessoais e escritas sobre temas
estudados, resumos escritos de capítulos de livros, estudos de livros e temas
específicos, etc. Estas tarefas desenvolvem a disciplina, a boa vontade,
verificam o progresso que cada um realiza, ao debate e ao surgimento e
esclarecimento de dúvidas, harmonizam o conhecimento doutrinário do grupo,
combatem a timidez e integram a equipe.
|
u)
Reunião
de avaliação
|
Reunião
dedicada a uma avaliação dos participantes em relação às últimas dez
reuniões. A parte teórica da reunião de avaliação é dedicada à leitura e
comentário das avaliações escritas. Geralmente o relatório das reuniões de
avaliação contém decisões que alteram o funcionamento da reunião. A parte
prática geralmente constitui-se apenas de comentários da espiritualidade
superior no final da reunião.
|
v)
Avaliação
pessoa escrita
|
Texto
de avaliação que cada membro do GM1 traz na reunião de avaliação. O texto deve
avaliar cada aspecto da reunião (artigo 3º) contendo críticas e sugestões
para melhor funcionamento do grupo.
|
w)
Proposta
de estudo
|
É
o tema proposto para estudo com seus tópicos e desdobramentos, como demais
orientações par ao estudo, como metodologia de estudo, perguntas sugestivas,
bibliografia conhecida sobre o tema, etc.
|
x)
Perguntas
instrutivas
|
Perguntas
que segundo o capítulo XXVI do Livro dos médiuns podem ser dirigidas aos
espíritos.
|
Assinatura dos
participantes do grupo (escrever o nome por extenso e assinar na frente).
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